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Ele é considerado um ‘padre pop’. O mineiro Juarez Pedro de Castro, o Padre Juarez, que celebra missas na Catedral da Sé, em São Paulo, após participações em muitos programas de rádio e televisão, transformou-se em um fenômeno de comunicação da igreja católica. Com o intuito de divulgar ainda mais o amor de Deus, Juarez está lançando seu primeiro CD, com repertório que mistura canções do universo católico e música brasileira, sempre com mensagens de amor e fé.
Nascido em Lavras-MG, há 39 anos, Padre Juarez foi ordenado em 9 de dezembro de 1995. É formado em Teologia pelo Instituto Teológico Sagrado Coração de Jesus (Taubaté-SP) e em Filosofia pela Fundação Educacional de Brusque (Brusque-SC), depois de ter passado pelo Seminário Propedêutico (Rio Negrinho-SC) e ter feito Noviciado em Jaraguá do Sul-SC.
A decisão de tornar-se padre foi difícil. O pai, Silvio de Castro, político e uma das influências do garoto no traquejo com o público, era contra. Ao saber da decisão do filho, só voltou a dirigir-lhe a palavra após a ordenação. A mãe escrevia cartas para o seminário pedindo que ele desistisse, mas o irmão, que deveria colocar essas cartas no correio, nunca o fez. Os pais tinham medo de perder Juarez. Depois, a mãe sentiu muito orgulho e o pai, só se confessava com o filho. "Não cuidamos das pessoas que batizamos. A Igreja tem de ir atrás do fiel e estar aberta também. Nosso papel, como padre, é ser o intermediário nessa comunicação”, diz Padre Juarez, hoje Secretário-geral do Vicariato da Comunicação de São Paulo. Ele não usa mais a batina porque um dia, no metrô, uma mulher se levantou para lhe dar o lugar: “Nunca mais a usei depois disso, não sou diferente de ninguém”.
No repertório do CD estão músicas como Médico dos Médicos, de Cláudio Fontana, que conta com a participação do Padre Antonio Maria, além de Tocando em Frente (Almir Sater/Renato Teixeira), Foste Tu (Maurício Gaetani), Nossa Senhora Mãe de Deus (Marcelo Mattos), Deus Está Aqui (Carlos Papae) e Manda Fogo (Jeferson Cristo e Gustavo). |

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